sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL



Natal = do latim natalis = do nascimento. Festa que celebra o nascimento de Cristo.

Uma data tão importante para a humanidade, mas tão pouco conhecida em sua essência.

Natal deveria ser lembrado como o nascimento do “Deus que se fez carne e habitou entre nós, pleno de graça e verdade; e vimos a sua gloria como a gloria do unigênito do Pai.” (João 1:14).
Este é um momento tão lindo, dia em que comemoramos o aniversário do maior homem de toda história da humanidade.
Este homem a princípio não tem uma historia muito bonita, mas ao se desenrolar, sua vida toma ares de um grande altruísmo, de amor incondicional. Esta mensagem de Deus já havia sido anunciada através de um anjo chamado Gabriel: “um grande milagre de que sua mãe sendo uma virgem “ficarás grávida e darás à luz um filho, a quem darás o nome de JESUS.” (Lucas 1:31).
JESUS, este é o seu nome. Este é o motivo da celebração do Natal. Menino que nasceu em um estábulo, por não haver encontrado lugar em nenhuma pousada, em nenhum hotel onde pudesse receber sua mãe, prestes a dar a luz.
Certamente os donos das pousadas e hotéis não sabiam quem era aquele casal, nem tão pouco quem aquela mãe que estava a dar a luz. Se soubessem, certamente abririam as suas portas para receber o Rei dos reis, Senhor dos senhores, o Emanuel (Deus Conosco), o Salvador deste mundo. “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi concedido. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6). 
Mas não, Jesus teve como primeira cama um cocho. Não estava cercado de entes queridos, além de José e Maria, nem tampouco havia festa, apenas animais que na mais pura adoração, se curvavam diante do homem-Deus que acabara de nascer.
Evidente que a celebração do aniversario de Jesus atualmente está sendo esquecida: ira, maledicência, orgulho, religiosidade, hipocrisia... Tudo isto tem tornado secundário o verdadeiro sentido do Natal.
Quando mencionamos o capitalismo, que tem grande força nesta tentativa de ofuscar o real significado do Natal, descobrimos que não comemoramos o aniversario de Jesus o Cristo, mas a chegada de um senhor de barba branca, barriga avantajada e que viaja em um trenó puxado por renas voadoras.
Este senhor tem o centro das atenções da sociedade; este senhor é celebrado, adorado. Este senhor ocupa o lugar do aniversariante, que tem sido esquecido, deixado do lado de fora da casa, rejeitado, sem acesso a mesa da ceia, a comunhão da família, o amor fraternal.
Mesmo rejeitado o aniversariante ainda assim consegue com seu amor incondicional dizer a estas pessoas: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo.” (Apocalipse 3:20). 
Na verdade somos nós quem estamos do lado de fora, no frio, com aparente sensação de amor, de alegria...  Estamos do lado de fora da casa ansiando entrar para participar do aniversario do Salvador de toda a humanidade. Contudo Jesus se colocou em nosso lugar, e nos deu o seu lugar “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5:21).
Noel, peru, chester, presentes, ninguém e nada disto, é maior do que Jesus e o seu por nós. 
O amor do aniversariante é ainda maior. Cristo Jesus expressou um grande sentimento por toda a humanidade, que são os seus convidados: “Existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que se devesse apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens. Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou com soberania e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para Gloria de Deus Pai.” (Filipenses 2:8-11).
Feliz Natal (Nascimento de Jesus), Deus te abençoe!


 Ricardo Viana

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Realidade Atemporal - O BBB e os Gálatas


Ao meditar em uma das porções das Escrituras Sagradas, pude observar que algo revelado há muito tempo é tão atual e presente, que parece ter sido escrito com base em alguma pesquisa sobre a realidade vivida nos dias de hoje, 1954 anos após a sua revelação.
            A epístola de Paulo aos convertidos gálatas é uma vindicação da sua autoridade como expositor do evangelho e condenação dos judaizantes por tratar-se de legalismo anticristão.
            Em Gálatas 5:19-21, Paulo fala-nos das obras da carne: imoralidade, impureza e indecência; idolatria e feitiçaria; inimizades, rivalidades e ciúmes; ira, abominação egoísta, discórdias, partidarismo e inveja; bebedeiras e orgias. Todos que praticam essas obras não herdarão o Reino dos Céus. As Sagradas Escrituras são atuais, reais, verdadeiras e dignas de toda aceitação.  
            Questionei-me: Paulo estava combatendo o BBP (Big Brother Primitivo)? Logicamente não! Mas surgiu mais um questionamento: Deus já havia falado com o apóstolo sobre o tal BBB (Big Brother Brasil)? Muito menos!
            Quando meditava, pude perceber que cada obra carnal descrita na passagem, sem exceções, está intimamente ligada ao reality show brasileiro. As obras praticadas ali dentro difamam moral, caráter e família. Vão além, pois o público também é induzido a praticar as mesmas obras. Tanto os participantes do programa quanto os telespectadores tornam-se cegos, alimentando assim a sua “carne”, que a todo momento luta contra o espírito(e o espírito contra a carne). “Eles se opõem um ao outro.” (Gl 5:17a).
            Quando nossa carne é mais alimentada que o nosso espírito, ficamos ainda mais distantes de Jesus, vulneráveis, como Adão e Eva (Gn 3). Então somos expulsos da presença do Deus Puro e Santo, por nossa desobediência e prática de tais obras.
            “Os que são de Cristo crucificaram a carne juntamente com suas paixões e desejos.” (Gl 5:24). Crucificando os desejos e as paixões carnais (Gl 5:19-21), poderemos sair da grande prisão e não haveremos de praticar tais obras. Assim alcançaremos os frutos do Espírito: amor, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio. “Contra essas coisas não existe lei.” (Gl 5:22-23).

Ricardo Viana